Ex-coordenador da CPP é condenado por improbidade

Gestor ganhou um motor de portão eletrônico para abonar prestação de serviços de detento

Acionado por improbidade administrativa, o ex-coordenador da Casa de Prisão Provisória de Rio Verde, o agente de segurança prisional Diony Douglas Pereira da Silva, teve seus direitos políticos suspensos e está proibido de contratar com o poder público e receber benefícios fiscais ou creditícios por três anos. A decisão é do juiz Márcio Morrone em ação proposta pela promotora de Justiça Renata Dantas de Morais e Macedo.

|No processo, consta que, em 25 de março de 2013, Diony recebeu vantagem indevida, mais especificamente a instalação de um motor de portão eletrônico e dois transmissores, para afirmar fraudulentamente que o reeducando Ronei José Ferreira tinha prestado serviços no presídio.

Ronei respondeu a processo criminal por ter dirigido embriagado, tendo sido concedido a ele o benefício de suspensão condicional do processo, sendo fixada, entre outras condições, a prestação de serviço à comunidade, que deveria ser feita no presídio, pelo período de 8 horas semanais, durante 60 dias.

Depois de ir ao presídio apenas em três ocasiões para prestar serviços comunitários como porteiro na prisão, ele propôs a Diony o motor do portão eletrônico e, em troca, o ex-coordenador abonaria as horas restantes referentes à prestação de serviços determinada judicialmente.

Depois do pacto, um prestador de serviços fez a entrega do motor a Diony, e dias depois, o agente foi ao local de trabalho colher suas assinaturas na ficha de presença como se tivesse prestado o serviço devido no presídio. (Cristiani Honório / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO) 

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