Alunos e professores da rede pública cobram inclusão em grupos de risco
A secretaria estadual de Saúde informou ao Diário de Rio Verde que a definição dos grupos de risco para a campanha de vacinação contra a Influenza leva em consideração o risco que as pessoas têm de adoecer e morrer pelo vírus – e não pelos contatos que as pessoas estabelecem no dia-a-dia.
O surto de gripe A em Rio Verde, que tem gerado longas filas nas redes pública e particular, provocou também a reivindicação para que alunos e professores das escolas públicas façam parte dos grupos prioritários. De acordo com a nota, contudo, eles não se enquadram nos casos previstos, assim como trabalhadores de estética e beleza.
A informação de que os internos da Casa de Prisão Provisória (CPP) e Centro de Internação Social (CIS) de Rio Verde serão vacinados por ficarem em ambientes fechados elevou a indignação de muitos alunos, pais e professores na cidade. “Não temos sequer álcool gel nas escolas. As aulas deveriam ser suspensas”, protestou um professor.
Os grupos prioritários são: pessoas com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias, indígenas, profissionais de saúde, profissionais do sistema prisional, presidiários e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.