Jacsymon: “Quem disse que sou culpado?”

Jacsymon: "Fatalidades podem acontecer em qualquer procedimento cirúrgico." (Foto: Facebook)

Segundo o médico, indiciamento por homicídio culposo pela morte de paciente é apenas algo de praxe. “Ainda vai para a promotoria, para o juiz e, se não for arquivado, que formará um processo”

Indiciado por homicídio culposo pela morte da corretora de seguros Érica Regina Mesquita em uma cirurgia de lipoaspiração em Goiânia, o médico Jacsymon Fonseca Magalhães acredita que o inquérito da Polícia Civil é apenas “algo de praxe”.

“Ainda irá para a promotoria, para o juiz e, se não for arquivado, que formará um processo”, minimizou.

Segundo o médico, as declarações na imprensa do delegado responsável pela investigação, Izaías Pinheiro, demonstram que ele não tem conhecimento para analisar a complexidade do caso.

O laudo cadavérico mostrou que Érica faleceu em decorrência de uma hemorragia, causada por perfuração do fígado. Conforme o delegado, é como se ela tivesse sido “esfaqueada”.

Érica Regina faleceu no dia 15 de novembro de 2015 duas horas após se internar no Hospital Jacob Facuri para uma cirurgia de lipoaspiração. Ela tinha 34 anos.

“Quem disse que sou culpado de algo? Fatalidades podem acontecer em qualquer procedimento cirúrgico.”

Especializado em medicina do trabalho, Jacsymon já foi impedido de atuar em pelo menos seis estados e no Distrito Federal por fazer cirurgias estéticas.

O Conselho Regional de Medicina (Cremego) move desde 2009 uma série de ações e censuras públicas contra o médico.

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