Segundo Eduardo Lôbo, surgimento de novas entidades de advogados em Rio Verde não contribui para fortalecimento da classe
A retomada da construção de um clube para os 1 mil advogados inscritos na subseção de Rio Verde não é o único desafio do grupo que toma posse na quarta-feira, 3. Comandada pelo presidente Eduardo Lôbo e pelo vice Vinícius Fonseca Campos, a nova diretoria da OAB também encontra adversidades nas relações políticas e institucionais.
Representantes tradicionais da OAB Forte – que venceu novamente em Rio Verde, mas sofreu derrota histórica em nível estadual depois de décadas no poder – eles fazem sua estreia no campo da oposição. Além disso, em nível local, a entidade tem perdido representatividade com o surgimento de novas associações de advogados, como as recém-criadas “Advogados do Bem” e “Associação dos Advogados de Rio Verde.”
O novo presidente da OAB não esconde o ceticismo com que enxerga o surgimento de novas entidades de advogados em Rio Verde. “Acabam formando um poder paralelo”, critica. Para ele, elas não possuem a mesma legitimidade e eficácia para defender os interesses da classe e da sociedade. “A casa do advogado é a OAB.”
Em relação ao novo grupo que administra a Ordem em nível estadual, Eduardo assegura que a relação tem sido de respeito mútuo. “Expusemos a situação da subseção ao presidente (da OAB Goiás) Lúcio Flávio, que nos informou que os repasses voltarão a ser feitos com pontualidade.”
Ele assevera que a nova diretoria está empenhada em incentivar a participação democrática dos advogados na formação das comissões. “A questão eleitoral é passado. Vivemos o presente.”