Professores de Rio Verde querem ser incluídos em grupo de risco

Educadores das redes públicas municipal e estadual em Rio Verde querem ser incluídos pelo sistema público de saúde no chamado grupo de risco da H1N1

Contato diário com centenas de alunos é motivo de preocupação na rede pública de ensino

Professores das redes públicas municipal e estadual em Rio Verde querem ser incluídos pelo sistema público de saúde no chamado grupo de risco da H1N1, cuja campanha de imunização volta a ser realizada na cidade no dia 18.

A queixa dos educadores é que, assim como os trabalhadores da área da saúde, eles também estão sujeitos a riscos maiores devido à aglomeração de pessoas nas escolas. Num cálculo simples, os professores estimam que cada um tem contato diário com 200 a 300 estudantes, quase sempre em recintos fechados.

“A orientação é para evitar aglomerações. Se for assim, as aulas deveriam ser suspensas na cidade. Em uma escola pequena passam mais de 1200 pessoas nos três turnos”, postou um professor da rede municipal nas redes sociais. O afastamento de alunos com suspeitas de terem adquirido o vírus aumentou nos colégios elevou a tensão.

Justificativa

Os grupos prioritários para a campanha de imunização são gestantes, trabalhadores da área da saúde, portadores de doenças crônicas, crianças de 6 meses a 5 anos e idosos a partir de 60 anos de idade.

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás informou ao Diário de Rio Verde que os critérios de vacinação de influenza são estabelecidos pelo Ministério da Saúde, que definiu os grupos prioritários. “Além do que, o número de doses enviadas para Goiás corresponde, exatamente, ao quantitativo para atender essa população”.

De acordo com a secretaria estadual, essas pessoas são mais suscetíveis a desenvolverem sintomas mais graves da gripe. “Das mortes registradas, 71% eram pessoas que estavam no grupo de risco e que não haviam sido vacinadas.”

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1 Comment

  1. says: Rosana

    Concordo plenamente que os professores devem ser incluídos no grupo de risco. Eles tem o risco constante de contrair o vírus, pois estão lidando com grande número de pessoas de diferentes bairros e famílias o tempo todo. Deveriam ser uns dos primeiros a serem imunizados, até mesmo para diminuir o risco de propagação da doença.

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