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OAB Rio Verde: Obra de R$ 1,9 milhão segue ao léu

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Construção de Centro de Cultura, Esporte e Lazer (CEL) e da nova sede, que deveria ter ficado pronta em 100 dias, está abandonada há quatro meses (atualizado)

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A construção de um Centro de Cultura, Esporte e Lazer (CEL) e uma nova sede da Subseção da OAB em Rio Verde foi lançada com festa no dia 24 de agosto do ano passado. A promessa era de que a obra, orçada em R$ 1,9 milhão, ficasse totalmente pronta em apenas 100 dias. Quase sete meses depois, a realidade é diferente.

A edificação foi interrompida em novembro de 2015, ainda na fase inicial, sob denúncias da oposição de irregularidades ambientais e de ser uma manobra eleitoreira. Desde então, materiais e parte da estrutura que foi erguida sofrem com a ação do tempo. Na semana passada, a única mão de obra encontrada no local pela reportagem foi um agente de combate à dengue.

Segundo o novo presidente da OAB, Eduardo Lôbo, a obra foi suspensa devido a atrasos da seccional, responsável pela construção. De acordo com ele, o compromisso feito pela OAB de Goiás de utilizar o dinheiro da venda de imóveis da subseção na gestão anterior para a edificação do CEL ainda não foi concretizado.

Ele esclarece que, com a venda de dois lotes na avenida José Valter e da antiga sede no centro da cidade, foram apurados cerca de R$ 400 mil. Dinheiro este que, segundo ele, não passou pelos cofres da subseção. “Toda a operação foi feita pela seccional.” De toda forma, argumenta, a verba não seria suficiente para cobrir sequer a metade do custo total.

“A nossa ideia é ter o melhor salão de festas da cidade, com capacidade para 800 pessoas”, justifica. Ele informa que ao projeto inicial foi acrescentada a construção de um segundo piso no salão de festas. Para ser retomada, portanto, a obra ainda carece de um aditivo contratual. Para a área de 22 mil m² ainda foram projetados auditório, sauna, piscinas, quiosques e estacionamento para 200 carros.

Eduardo revela que, em reunião em Goiânia, já obteve do presidente da seccional, Lúcio Flávio, a garantia de que a obra será retomada, assim como a regularização dos repasses mensais. “Estamos com quatro meses de atraso, mas sabemos que outras seccionais estão com mais de 10 meses sem receber.”

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