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Creche custou R$ 4,2 milhões a mais do que o previsto

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Com três anos de atraso, custo da obra saltou de R$ 1,2 para R$ 5,4 milhões

 

Primeira obra entregue pelo prefeito Juraci Martins no calendário comemorativo dos 168 anos de Rio Verde, a creche Lar Crianças para Jesus foi reinaugurada na última segunda-feira (1º) ao custo de R$ 5,4 milhões. O valor é quase cinco vezes maior do que a previsão inicial de R$ 1,2 milhão.

Fundada em 1973 como a primeira creche da cidade, a Lar Crianças para Jesus foi demolida em 2012 pelo então secretário de Educação Levy Rei de França. A promessa era de que a obra ficaria pronta no ano seguinte, aumentando a capacidade de atendimento de 150 para 250 crianças. Tudo, segundo o ex-secretário, com recursos do próprio município. 

Demolida em 2012, obra deveria ter sido entregue no ano seguinte (Foto: Secretaria Municipal de Educação)

Demolida em 2012, obra deveria ter sido entregue no ano seguinte (Foto: Secretaria Municipal de Educação)

Contudo, a obra só acabou ficando pronta graças a uma multa paga pela BRF Foods por danos ambientais ao município. A empresa arcou com todas as despesas da construção devido a um acordo firmado com a Prefeitura e o Ministério Público (MP-GO).

Novela

O calendário de obras também anuncia a reinauguração de uma creche do pró-infância no Jardim Helena e outra na Vila Mutirão. As unidades no bairro Gameleira e no Dimpe, iniciadas ainda na primeira gestão, não têm previsão para serem concluídas.

Sem previsão: creche no Gameleira foi iniciada em 2009

Sem previsão: creche no Gameleira foi iniciada em 2009

Há dois anos, acolhendo pedido do Ministério Público (MP-GO), o juiz da Infância e Juventude de Rio Verde, Wagner Gomes Pereira, sentenciou a Prefeitura a criar 2 mil vagas em creches. Juraci alegou, na época, que não havia recursos suficientes. Ao proferir a decisão, o magistrado argumentou que a administração destinou valores consideráveis para áreas menos prioritárias, como publicidade e futebol profissional.

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1 Comment

1 Comment

  1. Folha de Rio Verde

    5 de agosto de 2016 at 12:40

    Para não acusar ninguém, acho que a administração precisa de gente que saiba fazer contas. A diferença entre o projetado e o custo final da obra é estupidamente grande! E eles pagaram, sem dó nem piedade, pois o dinheiro não é mesmo deles – é público – e o que é público é deles. Talvez tenham ficado com raiva da “intromissão” do MP (o prefeito odeia “esses caras”) e multiplicaram o valor do custo em quatro vezes. Não é possível mais Rio Verde aguentar esse desplante. Tomara que o próximo prefeito respeite a população, pois esse aí não respeita e odeia pobres.

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