Sistema prisional faz as primeiras videoconferências de audiências judiciais

(Foto:Dgap)

A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (Dgap) realizou na tarde desta quarta-feira, dia 12, as primeiras videoconferências de audiências judiciais da história do sistema prisional goiano. Ao todo, sete audiências foram feitas no Presídio Estadual de Anápolis, unidade pertencente à 9ª Regional Prisional da instituição. A ação faz parte do Programa de Videoconferências/Teleconferências para Audiências Judiciais de Custodiados, desenvolvido pela Dgap.

O gerente da Getic, Maruzan Monteiro, idealizador do programa, ressalta que a introdução das videoconferências para execução das audiências em presídios gera economicidade ao Estado e maior aporte à segurança para os presos, para os servidores do sistema prisional e para a sociedade, a partir da substituição do modelo de escolta dos custodiados às localidades onde são realizadas as audiências.

“A tecnologia vai garantir economia de recursos financeiros com o fim do deslocamento de presos para as audiências judiciais, treinamentos e vistorias”, afirma Monteiro. “O programa vai contribuir também com a segurança do sistema penitenciário, além de evitar o gasto de tempo de servidores do Executivo e Judiciário”, garante.

O Programa de Videoconferências/Telepresenças para Audiências Judiciais de Custodiados deverá ser implantado de forma customizada em cada uma das unidades prisionais do Estado. “A solução permite aos usuários criar salas virtuais de videoconferência, compartilhar vídeos e dados”, salienta Monteiro.

O diretor-geral de Administração Penitenciária, coronel Wellington Urzêda, afirma que a implantação do programa vai ao encontro das diretrizes de política penitenciária idealizadas pelo Governo de Goiás. “Por determinação do senhor governador Ronaldo Caiado, a administração penitenciária iniciou tratativas necessárias com o Poder Judiciário e Ministério Público do Estado para que, em parceria, possamos fazer as audiências dentro dos presídios, em todas as regionais da Dgap”, garante Urzêda.

Para o diretor do Presídio de Anápolis, David Ferreira, a videoconferência em audiências “vai contribuir para maximizar os recursos do Estado”. “Ao mesmo tempo, o programa trabalha na redução dos riscos com o recambiamento de presos de alta periculosidade”, conclui Ferreira.

(Comunicação Setorial Diretoria-Geral de Administração Penitenciária)

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