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Concluído laudo de paciente morta em lipoaspiração

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Médico que fez a cirurgia não tem especialização reconhecida na área e responde a outros processos

O Instituto Médico Legal de Goiás concluiu finalmente o laudo técnico com as causas da morte de Érica Regina Silvério de Mesquita. A corretora de seguros de 34 anos faleceu, em novembro de 2015, durante uma lipoaspiração no Hospital Jacob Facuri, no centro de Goiânia, com o médico Jacsymon Fonseca Magalhães.

O Conselho Regional de Medicina informou que ainda está analisando o laudo, e que deve apresentar em breve uma conclusão. O Cremego também apura a responsabilidade do hospital onde foi feita a cirurgia. As informações sobre a causa da morte ainda tramitam em segredo de Justiça.

A Polícia Civil também confirmou o recebimento do laudo, mas não deu prazo para concluir o inquérito. A 1ª Delegacia de Homicídios de Goiânia apura se houve negligência, imperícia ou imprudência do médico.

Especializado em medicina do trabalho, Jacsymon já foi impedido de atuar em pelo menos seis estados e no Distrito Federal por realizar cirurgias estéticas sem a devida formação na área. Desde 2009, o Cremego move uma série de ações e censuras públicas contra o profissional.

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