Cunha Bastos sofre com efeito ‘feitiço do tempo’

Parado no tempo: situação atual da obra onde deveriam ter sido feitos três blocos, biblioteca e salão coberto

No filme ‘Feitiço do Tempo’ um repórter de meteorologia se vê inexplicavelmente preso no tempo, condenado a vivenciar para sempre os mesmos eventos daquele dia.

Situação semelhante vivem os alunos e professores do Colégio Estadual Cunha Bastos em Rio Verde, que revivem o mesmo ciclo em que promessas de reconstrução da escola se alternam com avisos de que o início da obra foi adiado.

Misturando drama e fantasia, o projeto do governo estadual vem sendo prometido e em seguida adiado há quase oito anos por políticos da base de Marconi Perillo (PSDB) em Rio Verde.

Diferentemente da comédia de 1993 com o genial Bill Murray em que toda a trama dura apenas um dia, a cadeia de acontecimentos entre o anúncio festivo de que a construção finalmente será feita até a lamentável notícia de que ela será adiada tem a duração de alguns meses.

O último episódio da série aconteceu na semana passada, quando o deputado estadual Lissauer Vieira (PSB) anunciou na Rádio 96 FM que o cronograma para o início da obra havia expirado mais uma vez.

Apenas quatro meses antes, na mesma emissora, ele utilizara os microfones para comunicar que havia conseguido ‘destravar’ o projeto e que a construção do Cunha Bastos teria início até o final de 2016.

O parlamentar informou que enviou ofício ao governo estadual pedindo um novo cronograma para a obra e que vai “continuar cobrando.”

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