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Vida Pública

Politicagem afunda E.C. Rio Verde

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Hoje na lanterna do Goianão e forte candidato a abandonar o campeonato, o E. C. Rio Verde deve muito do seu fracasso à exploração político-eleitoral dos últimos anos.

O time foi pau para toda obra nas campanhas eleitorais do deputado federal Heuler Cruvinel. (Clique aqui para ler a matéria completa)

Em 2016, o jogador número 5 teve mais um 5 acrescentado à camisa para ficar com o ‘55’ do parlamentar, que naquele momento disputava a eleição para prefeito. (Clique aqui para ler a matéria completa)

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Três anos antes, quando o time chegou a receber mais de R$ 6 milhões da Secretaria Municipal de Educação no governo Juraci, Heuler colocou o próprio irmão na presidência do clube. Apesar da montanha de dinheiro público, o time conseguiu ser rebaixado. (Clique aqui para ler a matéria)

Atualmente, o clube tem na presidência um dos estrategistas de campanha de Cruvinel na última eleição.

A exploração política, como se vê, não é de hoje. Ao ponto de os tradicionais sócio-fundadores do clube terem rejeitado a manobra e se afastado dos rumos do time.

O motivo? Falta de credibilidade. A mesma razão que afugenta as empresas da iniciativa privada e o poder público de investirem no Rio Verde.

Ruim para o torcedor e péssimo para a cidade, que vai perdendo um patrimônio cultural relevante.

Depois de ter dado o calote em vários atletas no ano passado, que movem uma pilha de ações trabalhistas contra o time, a situação desumana dos atuais jogadores, infelizmente, era previsível desde o começo.

Constrangimentos em restaurantes por falta de pagamento e ameaças de despejo de hotéis viraram a rotina dos jogadores do chamado “futebol profissional” da cidade.

Embora no atual contexto o grupo político do deputado evite ao máximo vincular seus nomes à imagem desgastada do E. C. Rio Verde, as faixas e cartazes com propaganda política na estreia do time no Estádio Mozart Veloso este ano não deixam margem para dúvidas.

Em comum, elas agradecem Marconi, José Eliton, Heuler e Lissauer pela “reforma” do estádio, quando na verdade todos sabem que foi feita apenas uma maquiagem para que o Corpo de Bombeiros autorizasse o uso até a próxima interdição.

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Trocando em miúdos, parece que o time contava com a vitória do seu principal cartola na eleição municipal para se refestelar com dinheiro público novamente. E o pior: sem um Plano B.

Sem a muleta financeira do poder público e sem credibilidade para levantar dinheiro na iniciativa privada, o E.C. Rio Verde definha a olhos vistos.

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