Secretária rejeita convocação de vereadores

(Foto: Câmara Municipal de Rio Verde)

Lúcia Batista (foto) diz que Débora Chiogna é tratada como “ser supremo” e critica anuência dos parlamentares

Convocada a comparecer nesta sexta-feira (21) à Câmara Municipal para prestar esclarecimentos sobre a situação de contratos da Prefeitura com empresas prestadoras de serviço, a secretária de Planejamento, Controladoria e Projetos, Débora Chiogna, disse que a medida é desnecessária, desproporcional e, ainda, constrangedora.

Ela enviou ofício aos vereadores justificando a ausência no plenário, em que classifica a convocação de imposição inadmissível da Câmara Municipal à Prefeitura. Para a gestora, o requerimento é inconstitucional e sem fundamentação.

Débora ainda alegou que já tinha outros compromissos previamente agendados na mesma data e que se dispõe a fornecer esclarecimentos por escrito.

‘Ser supremo’

Autora do requerimento, que cobra explicações sobre atrasos das empresas no pagamento dos direitos dos funcionários, gastos com publicidade e até suposta fraude em licitação, Lúcia Batista (PRP) ironizou a justificativa de que a secretária tinha outros compromissos.

“Desocupada é ela, que recebe da Prefeitura e às 8 da manhã está entrando no shopping pra cuidar da loja dela”.

A parlamentar afirmou que não vai permitir mais que a secretária continue trabalhando em sua empresa quando, segundo ela, deveria estar na Prefeitura. “Vou mandar filmar ela entrando no shopping”, prometeu.

Lúcia Batista disse que, ao invés de servidora pública, a secretária é tratada como “um ser supremo” e criticou a anuência dos colegas, os mesmos que haviam aprovado a convocação. “A lei orgânica do município estabelece que os secretários devem comparecer para dar explicações sempre que forem convocados pela Câmara.”

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