Mesa diretora da Assembleia Legislativa quer abocanhar recursos de cartórios que hoje são repassados ao governo estadual para construir uma sede faraônica para os deputados
O presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira (PSB), apresentou um projeto de lei que, se aprovado, pode retirar recursos que hoje são destinados para a segurança pública e também para pagamento de advogados dativos, PGE, Defensoria Pública e Administração Fazendária.
A proposta do parlamentar é que a Casa fique com uma fatia dos 39% de taxas que hoje são cobradas pelos cartórios e repassadas ao Estado. A ideia do deputado é ficar com 3% de um montante que atualmente supera R$ 1 bilhão. Assim, a mordida da Alego seria de mais de R$ 82 milhões.
O orçamento inicial para a construção da nova sede da Assembleia Legislativa era de R$ 54,4 milhões. A previsão atual, no entanto, é que o prédio fique pronto em 2022 ao custo de mais de R$ 140 milhões.