José Eliton depõe na Polícia Federal

José Eliton e Marconi com aliados em Rio Verde no ano passado (Crédito: Andre Saddi)

Alvo de operação da PF, ex-governador é suspeito de integrar organização criminosa e de recebimento de propina

O ex-governador José Eliton (PSDB) compareceu à sede da Polícia Federal em Goiânia nesta sexta-feira (29) para prestar esclarecimentos sobre a segunda fase da Operação Decantação, um dia depois de agentes efetuarem busca e apreensão em sua casa, além de outros sete endereços.

A Polícia Federal chegou a pedir a prisão de Eliton, que foi negada pelo juiz Rafael Ângelo Slomp, da 11ª Vara Federal de Goiás. O procurador Hélio Telho também foi contrário à prisão, alegando falta de atualidade “embora haja fundadas suspeitas de que integre organização criminosa e tenha efetivamente agido para beneficiar a empresa Sanefer possivelmente em troca de propina.”

A segunda fase da Decantação resultou no cumprimento de cinco mandados de prisão temporárias e oito de busca e apreensão. Além de mais de R$ 2,3 milhões em espécie, a Polícia Federal apreendeu 65 imóveis no valor de R$ 35 milhões.

Segundo o Ministério Público Federal, recursos financeiros pagos pela Secretaria Estadual de Segurança Pública para o empresário Carlos Alberto Pereira da Costa, dono da Sanefer e uma das pessoas presas na operação, retornaram a José Eliton a título de propina.

Além de Carlos Alberto, ainda foram presos temporariamente o ex-chefe de gabinete do ex-governador Marconi Perillo (PSDB), Luiz Alberto de Oliveira (PSDB), conhecido como ‘Bambu’; o ex-diretor da Saneago Robson Salazar.

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