Com governador na cidade, presídio tem fuga e mortes

A visita do governador Marconi Perillo a Rio Verde nesta terça (23) coincidiu com a fuga de 13 presos do Centro de Inserção Social (CIS), que resultou na morte de dois detentos, uma recaptura e 10 foragidos.

O tucano, que deixa o cargo em março para ser candidato ao Senado ou Câmara dos Deputados, estava na cidade para uma festa de “reinauguração” de rodovias estaduais com aliados da região.

Criticado por juízes e promotores por ter devolvido dinheiro federal para a construção de presídios em Goiás, o governador atravessa a sua pior crise na segurança pública devido à falta de investimentos.

Na penitenciária de Rio Verde existem 353 presos condenados, mas a capacidade é de apenas 132 vagas, uma superlotação de 267%.

Ausência

Cansada de esperar ações do governo estadual, a própria comunidade de Rio Verde iniciou a construção de um novo complexo prisional com 300 vagas para a cidade.

A obra começou a sair do papel no ano passado sem nenhum centavo do Estado e tem previsão de dois anos para ficar pronta. A Prefeitura de Rio Verde, que cuidou da terraplanagem do terreno, é parceira da iniciativa.

O projeto do Complexo Industrial Prisional prevê inicialmente parceria com 16 empresas, que poderão instalar negócios, oferecendo aos detentos a diminuição da pena através do trabalho na cadeia.

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