Agropecuária expande 7,6% em Goiás e resultado impulsiona PIB do Brasil

O ano de 2019 está sendo de crescimento para todas as atividades que movimentam a economia em Goiás, com destaque para a agropecuária, que avançou mais 7% no estado e influenciou positivamente os cálculos do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Os índices são vistos com entusiasmo pelo vice-governador Lincoln Tejota que considera Goiás numa posição estratégica com uma rede de infraestrutura em evolução e muito bem conectada, com papel fundamental na economia do Brasil. “O agronegócio move o país e Goiás está entre os principais motores da produção nacional”, afirmou.  

No terceiro trimestre de 2019, o PIB nacional registrou taxa de variação de 2,6%, considerando o mesmo período do ano anterior. O número está acima da média nacional de 2,1%.

O setor agropecuário cresceu 7,6% e é apontado como o principal vetor da expansão do PIB goiano e também do brasileiro. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção de carne e grãos em Goiás ajudaram a impulsionar os índices nacionais. Ainda de acordo com o IBGE, o resultado foi influenciado, principalmente, pelas lavouras de milho e cana-de-açúcar cultivadas nas propriedades goianas. O milho se recuperou da forte queda no ano de 2018, aumentando sua produção em quase 30% neste ano.

“Os produtores seguraram a instabilidade da economia e, até agora, ainda estão mostrando o potencial de movimentação financeira que existe nas atividades do setor. Não é à toa que, para o governo, os produtores são a coluna vertebral para o desenvolvimento do Estado”, observou o vice-governador Lincoln Tejota. 

O Estado de Goiás é repleto de recursos e está despontando como potência do agronegócio no cenário nacional. Rio Verde é um exemplo, que aumentou R$ 66,9 milhões sua geração de riquezas e passou a ocupar a segunda posição no maior valor bruto da agropecuária do Brasil. “Precisamos mostrar para as pessoas que no campo começa uma cadeia produtiva capaz de movimentar grande parte dos setores de serviço e da indústria”, destacou Tejota.

O segundo setor a desempenhar um bom resultado foi o de serviços com 1,8% e, em seguida, a indústria com 1,2%. Apesar da reação tímida, o setor dos serviços tem maior peso na economia do Estado e a tendência é de que aconteça uma recuperação gradual e lenta. O segmento também é a principal atividade em um terço dos municípios goianos.

O setor também foi o maior responsável pelo pujante crescimento das riquezas nas cidades de Goiânia e Anápolis, apesar dos dois municípios sediarem grandes empresas e pólos industriais. De acordo com o Índice de Confiança do Empresário do Comércio de Setembro de 2019, elaborado pela Fecomércio-GO, há uma sensação de otimismo entre os empresários comerciais.

O resultado do terceiro trimestre de 2019, na comparação com o mesmo período do ano passado, mostra que a indústria goiana cresceu 1,2%. Um pouco acima da média nacional que ficou em 1%. O IBGE aponta que o resultado, em sua maior parte, foi influenciado pelo desempenho dos segmentos de fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (45,2%) e fabricação de outros produtos químicos (14,4%).

O vice-governador destaca que boas parcerias são fundamentais para a retomada do crescimento econômico em Goiás. “Somente com parcerias inteligentes vamos enfrentar esse momento de recursos escassos. Ser bom administrador quando se tem abundância de recursos é fácil. Dar uma resposta eficiente em momento de crise financeira requer gestores capacitados e soluções inovadoras”, afirmou Lincoln Tejota.

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