Número 1 em fugas no Estado, presos da CPP queimam colchões no pátio

(Foto: Whatsapp)

Uma espécie de bomba-relógio bem no centro da cidade, a Casa de Prisão Provisória voltou a trazer medo aos rio-verdenses no final de semana.

Os presos queimaram colchões no pátio da instituição neste domingo (9). Não houve oficialmente nenhum registro de fuga da CPP de Rio Verde.

A fumaça deixou os moradores das adjacências em estado de alerta. Em março deste ano, uma rebelião resultou na fuga de 25 detentos e um agente prisional foi feito de refém.

Alvo de abaixo-assinados de estudantes de duas universidades próximas e do protesto que levou cerca de 8 mil pessoas às ruas há menos de um mês, a transferência da CPP da área central ainda não tem sequer previsão.

Levantamento feito pelo jornal O Popular em 25 de setembro mostrou que, sozinha, a casa de prisão provisória de Rio Verde teve mais fugas do que os presídios de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis.

Segundo agentes prisionais e policiais civis e militares, o efetivo é muito pequeno para garantir a segurança e faltam condições de trabalho. O Ministério Público (MP-GO) pede a interdição da CPP desde 2013.

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